quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

DART - Tipo de dados

Em Dart todos os tipos são objetos. Isso nos permite ter acesso a um grande conjunto de funções para processamento de dados, mesmo em objetos de tipos mais básicos, fornecidos pelo ambiente de execução do Dart. Esses tipos são:

Number

Dart oferece três tipos para armazenar valores numéricos. 

int, utilizado para o armazenamento de qualquer número inteiro, seja ele negativo ou positivo. 

double, que é utilizado para o armazenamento de números de pontos flutuantes. 

Ambos, int e double, são subtipos de num. Ao declarar uma variável como num ela pode ser tanto um inteiro quanto um número de ponto flutuante:

num pi = 3;

pi = 3.14;

Se declarar uma variável como um inteiro, ela não poderá receber um decimal. Vejamos:

int pi = 3;

pi = 3.14;

Error: A value of type 'double' can't be assigned to a variable of type 'int'.

Quando encontramos um número ou texto no código, como no exemplo acima, esse valor é chamado literal. 

Um literal é um valor que não precisa de avaliação por parte do compilador para ser atribuído a uma variável. Assim sendo, o compilador cria uma instância de num adequada a esse valor. Naturalmente, o mesmo também ocorrerá com o resultado de uma expressão.

Além disso, o tipo numint e double também fornecem diversos métodos e propriedades que podem ser utilizados para a transformação e checagem de dados. Eles também dispõem de capacidades para expressões utilizando os operadores + (adição)- (subtração)* (multiplicação)/ (divisão) e outros. 


Métodos para operações matemáticas:

Método

Descrição

abs()

Retorna o valor absoluto do número.

ceil()

Retorna o último inteiro imediatamente superior.

ceilToDouble()

Retorna o último número imediatamente superior com o tipo double.

clamp(num limiteInferior, num limiteSuperior)

Se o número estiver dentro do limite, retorna o número. Se não, retorna o limite o qual ele extrapolou.

compareTo(num outro)

Compara com outro número, retornando 1 quando forem diferentes e 0 quando forem iguais.

floor()

Arredonda o número para o inteiro anterior.

floorToDouble()

Arredonda o número para o número inteiro anterior no tipo double.

remainder(num outro)

Retorna a sobra da divisão com outro número.

round()

Arredonda o número para o inteiro mais próximo.

roundToDouble()

Arredonda o número para o valor inteiro mais próximo no tipo double.

toDouble()

Converte o número para Double.

toInt()

Converte o número para Int.

toString()

Converte o número em uma String.

toStringAsExponential([int digitos])

Converte para string com exponencial.

toStringAsFixed(int decimais)

Converte para String contendo N casas decimais.

toStringAsPrecision(int digitos)

Converte para String contendo N dígitos.

truncate()

Retira as casas decimais, retornando um inteiro.

truncateToDouble()

Retira as casas decimais, retornando um double.

Propriedades que permitem realizarmos checagens de valores:

isFinite (retorna true quando o número for finito)

isInfinite (retorna true quando o número for infinito) 

isNegative (retorna true quando o número for negativo)

double euler = 0.5772156649;

print(euler.isFinite); // true

print(euler.isInfinite); // false

print(euler.isNegative); // false

String

Strings são cadeias de caracteres que podemos representar com aspas duplas ou aspas simples.:

String nome_usuario = "Ton";

String sobrenome_usuario = 'Fontes';

print(nome_usuario); // Ton

print(sobrenome_usuario); // Fontes

Esse objeto String fornece diversos atributos e métodos para a verificação e transformação de cadeias de caracteres, tais como:

toUpperCase, que transforma os caracteres do texto em maiúsculas

toLowerCase, que transforma todos os caracteres em letras minúsculas

trim, que remove os espaços vazios do início e fim do texto, e muitos outros. 


Podemos juntar duas strings através da concatenação ou através da interpolação. 

String nome = "Ton";
String sobrenome = "Fontes"; int idade = 22; // Concatenação de duas Strings String nome_completo = nome+" "+sobrenome; //Interpolação com String e valor do tipo inteiro. String mensagem = "O usuário $nome_completo possui $idade anos de idade."; print(mensagem); // O usuário Ton
Fontes possui 22 anos de idade.

Diferentemente do Java, por exemplo, que necessitamos utilizar o método equals para realizar a comparação de duas Strings, no Dart podemos compará-las utilizando o operador de igualdade ==.:

String nome_usuario_1 = "Ton";
String nome_usuario_2 = "Ton";
if(nome_usuario_1 == nome_usuario_2) { print("Ambos os usuários possuem o mesmo nome."); }

Boolean

O Dart utilizao tipo bool que pode ser representado por dois valores: true (verdadeiro) e false (falso). 

Quando utilizamos propriedades de checagem vistas anteriormente, como isFiniteisInfinite e isNegative por exemplo, o valor retornado por estas é do tipo bool.

O Dart fornece diversos operadores de comparação com resultados booleanos. Podemos, inclusive, checar por tipos durante a execução do software:

Operador

Descrição

>=

Maior ou igual

>

Maior

<=

Menor ou igual

<

Menor

is

É do mesmo tipo

is!

Não é do mesmo tipo

==

Igual

!=

Diferente

&&

E lógico (AND)

||

OU lógico (OR)

Exemplo:

String papel = "ADMIN";

bool esta_logado = true;

String nome_usuario = "Ton";
if(papel == "ADMIN" && esta_logado) { print("O usuário $nome_usuario é um Admin e está logado."); }

dynamic

Neste tipo podemos atribuir valores de todos os outros tipos, e até mesmo modificar esses valores em tempo de execução:

dynamic nome = "Ton Fontes";
dynamic idade = 22; print(nome); // Ton Fontes print(idade); // 22 idade = "22 anos"; print(idade); // 22 anos

Function

Uma função é um trecho de código, um processo ou rotina, responsável pela execução de uma tarefa específica, podendo ser executado múltiplas vezes durante a execução do programa. 

No Dart, funções são um tipo de dado e podemos tratá-las como qualquer outro dado: podemos passá-las como parâmetro, atribuir a variáveis e mais.

Uma função pode receber parâmetros (dados necessários para sua execução) e retornar outros valores gerados a partir de um processamento qualquer. 

  • Porém, nenhum dos dois é obrigatório: 
    • uma função pode não precisar de parâmetros e não retornar nada. Por exemplo:

exibirMensagemDeErro(){

print("Falhou!!!");

}

No trecho de código anterior nós declaramos nossa função, mas esta não irá executar de imediato. Para que esta seja executada, precisamos explicitamente ordenar a execução:

exibirMensagemDeErro(); 

Funções também podem ter seu retorno tipado. Se a mesma não tiver retorno, podemos tipá-la como void:

void exibirMensagemDeErro(){

print("Desculpa, encontramos um erro.");

}

Para recebermos parâmetros declararmos cada uma das variáveis que a função pode receber, e seus tipos, dentro dos parênteses:

void exibirNomeECargo(String nome, String cargo) {

print("Nome: $nome ; Cargo: $cargo");

}

exibirNomeECargo("Ton Fontes", "Desenvolvedor"); // Nome: Ton Fontes; Cargo: Desenvolvedor

O exemplo acima utiliza passagem de parâmetros. Cuidado para não alterar a ordem de passagem dos parâmetros, pois irá influenciar a execução da função. 

Outra coisa, precisa passar todos os parâmetros, pois se não for passado na execução da função, isto irá gerar um erro.

Porám, no Dart é possível definir parâmetros opcionais posicionais e nomeados, mas não ambos.


Parâmetro Opcional Posicional

Para definir parâmetros opcionais posicionais, devemos agrupar esses parâmetros entre colchetes.

NOTA: Parâmetros opcionais posicionais precisam ser declarados após os parâmetros obrigatórios:

void exibirNomeECargo(String nome, [String cargo]) {

if(cargo != null) {

print("Nome: $nome ; Cargo: $cargo");

} else {

print("Nome: $nome ;");

}

}

exibirNomeECargo("Ton", "Desenvolvedor"); // Nome: Ton ; Cargo: Desenvolvedor

exibirNomeECargo("Ton"); // Nome: Ton;

Para declarar valores padrões para os parâmetros opicionais, é bem simplesão:

void exibirNomeECargo(String nome, [String cargo = "Web Master"]) {

print("Nome: $nome ; Cargo: $cargo");

}

exibirNomeECargo("Ton Fontes", "Desenvolvedor"); // Nome: Ton Fontes; Cargo: Desenvolvedor
exibirNomeECargo("Ton Fontes
"); // Nome: Ton Fontes ; Cargo: Desconhecido

Parâmetro Opcional Nomeado

Nesse caso, no momento em que executamos a função, precisamos conhecer os nomes dos parâmetros que serão recebidos, não sua posição.

Da mesma forma que parâmetros opcionais posicionais, os parâmetros nomeados também precisam ser declarados após a declaração dos parâmetros obrigatórios. Contudo, neste caso,  utilizamos chaves na declaração:

void exibirNomeECargo(String nome, {String cargo}) {

if(cargo != null) {

print("Nome: $nome ; Cargo: $cargo");

} else {

print("Nome: $nome ;");

}

}

exibirNomeECargo("Ton Fontes", cargo: "Desenvolvedor"); // Nome: Ton Fontes ; Cargo: Desenvolvedor
exibirNomeECargo("Ton Fontes
"); // Nome: Ton Fontes;

Se você precisar  retornar valores de uma função utilize a palavra reservada return, que retorna o valor gerado e interrompe a execução da função. 

String gerarMsgNomeECargo(String nome, String cargo) {

return "Nome: $nome ; Cargo: $cargo";

}

print(gerarMsgNomeECargo("Ton", "Desenvolvedor")); // Nome: Ton ; Cargo: Desenvolvedor

No Dart, podemos tratar uma função como qualquer outro valor. Podemos, por exemplo, atribuir uma função a uma variável e passá-la como parâmetro para outra função, que executará essa variável:

Function printarErro = (String erro) {

print("Falha: $erro");

};

void checarIgualdade(String valor1, String valor2, Function callback) {

if(valor1 != valor2){

callback("Os valores são diferentes");

}

}

checarIgualdade("Ton", "Ton", printarErro); // Não printa nada
checarIgualdade("Ton
", "Fontes", printarErro); // Encontramos um erro: Os valores são diferentes

Também como funções que executam apenas um comando

exibirMsg(String msg) => print(msg);

exibirMsg("Essa é minha menssagem."); // Essa é minha menssagem.

List

Quando necessitamos trabalhar com arrays (estrutura de dados que armazena valores identificado por um index), 

Podemos criar uma lista: 

  • através da criação de uma instância do List 
  • Utilizando uma lista literal.:

// Criando instância do List

var lista_usuarios = List(); // Também poderia ser new List()

// Usando o método add do objeto para adicionar novos valores a lista

lista_usuarios.add("Ton");

lista_usuarios.add("Matheus");

lista_usuarios.add("Felipe");

// Lista literal

var lista_usuarios_literal = ["Ton", "Matheus", "Felipe"];

Os exemplos anteriores são iguais em seu resultado:

print(lista_usuarios[0]); // Ton

print(lista_usuarios[1]); // Matheus

print(lista_usuarios[2]); // Felipe

print(lista_usuarios_literal[0]); // Ton

print(lista_usuarios_literal[1]); // Matheus

print(lista_usuarios_literal[2]); // Felipe

Note que utilizamos [número] após a variável para recuperar os valores. Esse número, chamamos de index, o qual é a posição dos valores na lista (que começa em 0).

Nota: No Dart, um List é um genérico. Isto é: passamos o tipo do dado que o mesmo irá armazenar como parâmetro.

O Objeto List nos fornece diversos métodos e propriedades que facilitam a interação, manipulação e a análise de arrays. 


  • Percorrer a lista, temos o método forEach
  • Para modificar os dados da lista, temos o método map
  • Para filtrar, temos método where
  • Para contar o número de valores, temos  o atributo length

List lista_numeros = List();

lista_numeros.add(1);

lista_numeros.add(2);

lista_numeros.add(3);

lista_numeros.add(4);

lista_numeros.add(5);

lista_numeros.forEach((numero) {

print("Número: $numero");

});


// Resultado

// Número: 1
// Número: 2
// Número: 3
// Número: 4
// Número: 5

O método forEach,  irá iterar o array e executar a função de callback uma vez para cada valor. 

Também, podemos combinar diversos métodos para gerar diferentes resultados:

lista_numeros.map((numero) {

return numero * 10;

}).toList().forEach((numero) {

print("Número: $numero");

});


// Resultado

// Número: 10
// Número: 20
// Número: 30
// Número: 40
// Número: 50

Assim, o método map irá modificar cada um dos valores da List e, ao final do processo, exibimos o valor de cada um dos números na tela com o método forEach


Podemos utilizar o atributo length para saber a quantidade de valores em uma List

print("Quantidade de valores: ${lista_numeros.length}"); // Quantidade de valores: 5

Também, podemositerar um array, utilizando for

for(int index = 0; index < lista_numeros.length; index++) {

print("Linha ${lista_numeros[index]}");

}

Map

Map é uma estrutura similar à uma List. Porám, diferente da List (possui  um index (tipo inteiro), um Map cada valor terá uma chave (que pode ser um objeto qualquer) correspondente. 

Portanto, tanto List, como Map pode ser criado através de uma instância ou de forma literal.

NOTA: se criarmos um Map de forma literal, a chave só pode ser do tipo String

var nome_sobrenome = {

'Ton': 'Fontes',

'Matheus': 'Silva',

'Felipe': 'Freitas',

};


print(nome_sobrenome['Ton']); // Fontes

print(nome_sobrenome['Matheus']); // Silva

print(nome_sobrenome['Felipe']); // Freitas

Se criarmos uma instância, qualquer objeto pode ser utilizado como chave:

var chave_valor = Map();

chave_valor[10] = 'Valor 1';

chave_valor[true] = 'Valor 2';

chave_valor["Chave"] = 'Valor 3';

print(chave_valor[10]); // Valor 1

print(chave_valor[true]); // Valor 2

print(chave_valor["Chave"]); // Valor 3


terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

ListBox - Método Get Selected (Int32)

 Retorna um valor que indica se o item especificado está selecionado.


public bool GetSelected (int index);


Obter o índice:

foreach (int blah in listBox_TipoPeca.SelectedIndices)

 var indice = blah.ToString();   }


Obter o nome dos itens selecionados:

string tmpStr2 = "";

foreach (var item in listBox_TipoPeca.SelectedItems)

{

      tmpStr2 += listBox_TipoPeca.GetItemText(item) + "\n";                 

      var num = listBox_TipoPeca.SelectedValue;

}

MessageBox.Show(tmpStr2);

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Pattern - Repositorys e Sevices

O objetivo deste bog, não é mostrar como criar a codificação de um repository parttner ou service parttner, mas sim o conceito de forma breve e direta.

 

 REPOSITORY


Martin Fowler define um repositório como:

Um Repositório faz a mediação entre o domínio e as camadas de mapeamento de dados, agindo como uma coleção de objetos de domínio na memória. Objetos de cliente constroem especificações de consulta de forma declarativa e as enviam ao Repositório para satisfação. Objetos podem ser adicionados e removidos do Repositório, assim como de uma simples coleção de objetos, e o código de mapeamento encapsulado pelo Repositório realizará as operações apropriadas nos bastidores. 


Conceitualmente, um Repositório encapsula o conjunto de objetos persistidos em um armazenamento de dados e as operações realizadas sobre eles, fornecendo uma visão mais orientada a objetos da camada de persistência. O repositório também suporta o objetivo de alcançar uma separação clara e dependência unidirecional entre as camadas de mapeamento de domínio e de dados.

 

Um padrão de repositório é um padrão de design que medeia dados de e para o domínio e as camadas de acesso a dados (como Entity Framework Core / Dapper). Repositórios são classes que ocultam as lógicas necessárias para armazenar ou recuperar dados. Assim, nossa aplicação não se importará com o tipo de ORM que estamos usando, pois tudo relacionado ao ORM é tratado dentro de uma camada de repositório. Isso permite que você tenha uma separação mais limpa de preocupações. O padrão de repositório é um dos padrões de design mais usados para criar soluções mais limpas.


O padrão Repository, nos permite criar uma camada de abstração entre o acesso aos dados e a camada de lógica de negócios de uma aplicação. Ao usá-lo, estamos promovendo uma abordagem mais flexível para acessar nossos dados do banco de dados. Além disso, o código é mais limpo e mais fácil de manter e reutilizar. A lógica de acesso a dados está em uma classe separada, ou conjuntos de classes chamados de repositório, com a responsabilidade de persistir o modelo de negócios do aplicativo.


Observe, o argumento é fraco, mas não irreal, como foi muito bem ressaltado por Shawn McCool 

“Any sufficiently designed object-oriented application automatically comes with this type of advantage. A very central concept to object-orientation is encapsulation. You can expose an API and hide implementation”


Em outras palavras, o que ele defende é que esse não deve ser o motivo real para a utilização / aplicação do padrão em seus projetos, já que a troca de ORM não acontece assim… num estalar de dedos… e o encapsulamento está ai pra facilitar essa troca, quando esta necessidade realmente existir.

 

Quando utilizar Repository Pattern

Não podemos afirmar sobre o assunto. Mas pode ser usado quando desejar deixar as coisas mais organizadas e separadas e criar uma barreira (de controle e segurança) entre a aplicação e os seus dados, utilize repositórios.  Mas, caso o projeto não necessite usar, não use, pois somente irá irão gerar desperdícios (de tempo, esforço, etc).

 

Repositório é um serviço de domínio ou de aplicação?

Repositório é ser um serviço de domínio, que abstrai a camada de persistência da sua aplicação e atua como API para os serviços de aplicação (controllers, CLI, etc). Ou seja, deve ser a única API de acesso confiável aos objetos de domínio e não deve ser responsável por conexões ao banco, envio de e-mail, etc…

 

Benefícios 

  • Reduz consultas duplicadas
  • Desacopla o aplicativo da camada de acesso a dados


O Padrão Do Repositório Está Morto?

Este é um dos tópicos mais debatidos na comunidade .NET Core. A Microsoft construiu o Entity Framework Core usando o Repository Pattern e Unit of Work Patterns. Então, por que precisamos adicionar outra camada de abstração sobre o Entity Framework Core, que é mais uma abstração do Data Access. A resposta para isso também é dada pela Microsoft.


Leia mais aqui – https://docs.microsoft.com/en-us/dotnet/architecture/microservices/microservice-ddd-cqrs-patterns/infrastructure-persistence-layer-implemenation-entity-framework-core#using-a- custom-repository-versus-using-ef-dbcontext-directly


A própria Microsoft recomenda (conselhor, aviso, advertir) o uso de Repository Patterns em cenários complexos para reduzir o acoplamento e fornecer melhor Testabilidade de suas soluções. Nos casos em que você deseja o código mais simples possível, deve-se evitar o Repository Pattern.

 

SERVICES

 

A ideia básica é a seguinte:

  1. Um usuário envia uma solicitação HTTP para o servidor.
  2. O Asp.Net MVC roteia a solicitação para uma Controlleração.
  3. A responsabilidade da ação é lidar com a solicitação e a resposta, nada mais.
  4. Como a lógica do domínio não é de responsabilidade do controlador, ela deve ser delegada a outro objeto. Esse objeto é o Service.
  5. Embora Servicepossua a responsabilidade da lógica do domínio , ele não pode assumir outra, portanto, não pode lidar com a lógica de acesso aos dados . Deve delegar isso ao Repository.
  6. Repository, como já dito, é o responsável pelo acesso aos dados. Basicamente, ele lê/grava dados de/para uma fonte de dados .

 

 As classes Service são projetadas para fazer duas coisas:

  1. Consultar um ou mais repositórios e
  2. Implementar sua própria funcionalidade, o que é útil quando essa funcionalidade lida com mais de um objeto de negócio.


O padrão Repository-Service divide a camada de negócios do aplicativo em duas camadas distintas.

  • A camada inferior são os Repositórios . Essas classes lidam com a entrada e saída de dados de nosso armazenamento de dados, com a importante ressalva de que cada Repositório só funciona em uma única classe Model. Portanto, se seus modelos forem Dogs, Cats e Rats, você teria um Repository para cada um, o DogRepository não chamaria nada no CatRepository e assim por diante.
    • Se temos dois modelos de negócios, precisamos de dois repositórios. Mas precisaremos ter as interfaces
  • A camada superior são os Serviços . Essas classes terão Repositories injetados nelas e podem consultar várias classes Repository e combinar seus dados para formar objetos de negócios novos e mais complexos. Além disso, eles introduzem uma camada de abstração entre o aplicativo da Web e os Repositórios para que eles possam mudar de forma mais independente.


O padrão Repository-Service depende da injeção de dependência para funcionar corretamente. As classes em cada camada da arquitetura terão classes de que precisam das camadas "inferiores" injetadas nelas.


Portanto, nossas classes Service serão classes simples de "passagem" para retornar as informações em seus respectivos repositórios.


Por último a Controller fará a Injeção de Dependência da classe de serviços.

  

Resumo

O Repository-Service Pattern é uma ótima maneira de arquitetar um aplicativo complexo do mundo real. Cada uma das camadas (Repositório e Serviço) tem um conjunto bem definido de preocupações e habilidades e, mantendo as camadas separadas, podemos criar uma arquitetura de programa de fácil modificação e manutenção. 



Um forte abraço a todos e até a próxima

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

O QUE É O DART

O Dart é uma linguagem de programação pelo Google em 2011 que tinha objetivo substituir o Javascript se tornando a principal linguagem a ser utilizada nos navegadores web. Segundo (CORAZZA, 2018, p. 23), o Dart é uma linguagem moderna, orientada a objetos, concisa e fortemente tipada. Ela é considerada altamente versátil, pois pode ser utilizada em desenvolvimento de aplicativos, desktop, web, criação de scripts e até mesmo no back-end. Possui como característica a capacidade de inferir os tipos, tornando-se opcional a declaração do tipo da variável ao criá-la, visto que a linguagem assumirá o primeiro tipo associado a mesma (DANTAS, 2020).

 O Dart é uma linguagem de programação fortemente tipada inicialmente criada pela Google em 2011. A missão inicial do Dart era substituir o JavaScript para desenvolvimento de scripts em páginas web. Porém, com a evolução da linguagem e com o passar dos anos, ela hoje pode ser considerada uma linguagem multi-paradigma, embora a linguagem apresente fortes estruturas típicas de linguagens orientadas a objeto.

 O Dart possui algumas variantes no que diz respeito a seu ambiente de execução. O código Dart pode ser executado em uma máquina virtual (chamada DartVM, máquina virtual está inserida em um conjunto de ferramentas chamado Dart Native). Esta máquina virtual ainda pode ser executada em dois modos diferentes: JIT (Just-in-Time Compiler) e AOT (Ahead-of-Time Compiler). De maneira mais simplista, a compilação JIT ocorre no momento da execução de um trecho de código, onde o código Dart é convertido para código de máquina à medida em que ele é executado.

Dart possui uma sintaxe com estilo baseado no C. Isso faz com que sua sintaxe seja muito similar à linguagens atualmente populares, como Java e C#. Porém, o Dart tenta reduzir um pouco os ruídos característicos de linguagens baseadas no C.

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

EF Core: The name "SqlServerValueGenerationStrategy" does not exist in the current context

Solução é prática. Vamos direto ao ponto.

SqlServerValueGenerationStrategyé definido com Microsoft.EntityFrameworkCore.SqlServer.dll.

Neste caso certifique-se de instalar o seguinte pacote Microsoft.EntityFrameworkCore.SqlServer

Install-Package Microsoft.EntityFrameworkCore.SqlServer

Se desejar você pode selecionar a versão do pacote no gerenciador de pacotes

Install-Package Microsoft.EntityFrameworkCore.SqlServer -Version 5.0.11

Provedor de banco de dados Microsoft SQL Server para Entity Framework Core.

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Erro 0xc0202049: Tarefa de Fluxo de Dados 1: Falha ao inserir na coluna somente leitura

Assistente de importação e exportação do SQL Server Escolha "SQL Server Native Client 10". Adicione as tabelas. No Assistente de Importação e Exportação, depois de selecionar a tabela para cópia, clique no botão Edit Mappings...
Na tela resultante, clique na propriedade Enable identity insert e suas identidades serão replicadas.

sábado, 17 de julho de 2021

Enviar mensagens no ZAP sem precisar adicionar aos contatos

Copie e cole o link no navegador: https://api.whatsapp.com/send?phone=55021000000000 Os zeros (00 000 0000), é o número de telefone que deseja enviar a mensagem. Clique no botão Iniciar Conversa Em seguida clique em : Use o WhatsApp Web

quinta-feira, 15 de abril de 2021

WINDOWS FORM C# GRID ZEBRADA

Com o controle DataGridView, você pode especificar informações de estilo para alternar linhas. Isso permite usar as características de estilo como cor e fonte , além da cor da tela de fundo, para diferenciar as linhas alternadas.


Os estilos usando as propriedades RowsDefaultCellStyle e AlternatingRowsDefaultCellStyle substituem os estilos especificados nas propriedades do DataGridView


dgvLog.AlternatingRowsDefaultCellStyle.BackColor = Color.LightYellow;

dgvLog.AlternatingRowsDefaultCellStyle.ForeColor = Color.Maroon;

domingo, 11 de abril de 2021

Comunicação Síncrona e Assíncrona

 Comunicação síncrona refere-se ao contato imediato entre o emissor (quem envia a mensagem) e o receptor (quem recebe a mensagem), a comunicação assíncrona é atemporal. 

Na comunicação assíncrona o emissor envia a mensagem, mas não necessariamente o receptor irá recebê-la imediatamente.

Imaginemos que um emissor está a enviar uma mensagem de texto através de um tubo e que a mensagem é enviada recorrendo a bolas, cada bola com uma letra. Quando as bolas chegam ao receptor, a mensagem tem que ser remontada, ou seja, têm que se colocar as bolas pela ordem correta, para se voltar a ter a mensagem.

  • Em comunicação Assíncrona, cada bola tem um número de sequência, que permite que seja colocada na sua posição. Isto permite que as bolas sejam enviadas e recebidas por qualquer ordem, uma vez que esse número de sequência identifica a posição de cada bola (letra) na mensagem.
  • Em comunicação síncrona, as bolas têm que ser enviadas e recebidas de forma sincronizada, mantendo uma ordem bem definida: a primeira bola (letra) a ser enviada, tem que ser a primeira a ser recebida e assim sucessivamente.


Comunicação Síncrona

Em uma comunicação síncrona o emissor e receptor são sincronizados pelo mesmo relógio, o receptor recebe de modo contínuo (mesmo quando nenhum bit é transmitido) os dados em compasso em que o emissor as remete.

inserir a descrição da imagem aqui

Simples exemplo em Javascript:

function foo(){
    console.log("foo");
}
function bar(){
    console.log("bar");
}
function baz(){
    console.log("baz");
}
foo();
bar();
baz();

Essas funções serão executadas em ordem, bar não será executada até que foo tenha terminado e baz por sua vez só será executado após o término de bar, havendo assim uma sincronia.

Comunicação Assíncrona

Em uma comunicação assíncrona a sincronização é diferente, o emissor envia o fluxo de dados e periodicamente insere um elemento de sinal, comumente chamado de flag, para que seja possível distinguir aonde começa (a informação de início da transmissão é o start-bit) e acaba (a informação de fim de transmissão é o stop-bit) o bloco de dados e qual a sua posição na sequência de dados transmitidos.

inserir a descrição da imagem aqui

Exemplo:

function foo(){
    console.log("Executando algo assíncrono aqui");
}
function bar(){
    setTimeout(foo, 0);
    console.log("Alguma coisa por aqui");
    console.log("...");
}
bar();


Aqui não há a mesma sincronização que noutro exemplo, uma função não vai esperar pelo término da outra. Nesse exemplo usamos a função setTimeout para enfileirar foo que vai executar 0 ms após o loop de eventos, o loop de eventos ficará indisponível até completar sua atual pilha de execução - neste caso, o resto de bar, que inclui as duas declarações console.log. Após o término de bar o loop de eventos fica livre, e assim foo pode ser executada.

Saída:


Alguma coisa por aqui
...
Executando algo assíncrono aqui



Quando e para que devo usá-las? Grande parte do processo de tomada de decisão sobre isso envolve o senso comum, um conjunto de fatores, uma comunicação assíncrona pode ser usado quando a resposta não tenha que ser entregue urgentemente, esse tipo de comunicação é adequado para situações em que não seja necessário a entrega urgente dos dados, por outro lado, não seria apropriado usar esse tipo de comunicação se você precisa de interação imediata. Já a comunicação síncrona é ideal quando se precisa de espontaneidade, como em uma conversa em tempo real entre duas ou mais pessoas.

Tanto a comunicação síncrona, quanto a assíncrona, têm suas vantagens e desvantagens, utilizar uma ou outra vai depender da necessidade da sua aplicação.